Serão os golfinhos inteligentes?

on quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Um dos maiores enigmas que os golfinhos escondem é a sua inteligência. Serão eles assim tão astutos como se pensa? Para o senso comum sim, mas entre os cientistas esta questão ainda provoca muitos desentendimentos. Embora muitos pensem que eles são realmente criaturas inteligentes, isto ainda não pôde ser comprovado.

De facto, o cérebro do golfinho é muito maior que o humano, mas não se sabe até que ponto isso demonstra a sua inteligência. Por outro lado, contam com dois hemisférios tal como os humanos, mas dividido em quatro lobos em vez de três sendo que um deles hospeda todos os sentidos. Acredita-se que esse facto lhes dá uma maior capacidade de julgar mais rapidamente as situações com que se deparam.

O neocórtex, superfície exterior do cérebro responsável pela formação
de percepções, por processar pensamentos e por guardar algumas
memórias do ser, parece estar também mais desenvolvido nos golfinhos que no ser humano. Para mais, o golfinho consegue mover os olhos de forma independente, o que significa, para alguns cientistas, que pode descansar apenas metade do cérebro de cada vez.

Mas enquanto alguns estudos parecem mostrar que os golfinhos são a forma mais próxima da inteligência humana, outros fazem crer que estão bastante longe do nosso intelecto.

Num artigo recente para a revista “Biological Reviews”, Paul Manger, cientista sul-africano, defende que os golfinhos têm um QI ao nível de um rato e inferior ao de um peixe dourado. Segundo ele: "Quando um peixe dourado tenta saltar do seu aquário, está a pensar no que está para além do ambiente em que vive", "Um golfinho jamais o fará. (...) Nos parques aquáticos, as paredes dos tanques que separam estes animais dos outros são baixas. Seria fácil saltar, mas eles não o fazem.” Para Paul Manger, os golfinhos estão habituados a cumprir determinada tarefa recebendo algo em troca e enquanto isso acontecer, eles vão continuar a fazê-lo. Para ele, este e um comportamento típico de um animal pouco inteligente.

Assim, enquanto não for possível determinar ao certo a inteligência dos golfinhos, a polémica manter-se-á e ficaremos sem saber:


Será o golfinho um ser inteligente?

Eufóticamente falando...

on segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Breve descrição

A zona eufótica do oceano é a região submarina em que ainda há uma considerável recepção de luz solar. Esta zona é situada entre a superfície oceânica e os 200 metros de profundidade, podendo este valor variar, uma vez que este valor depende, por exemplo, da qualidade da água, pois quanto menos límpida for, menor será a distância de incidência da luz solar nessa água.

Biodiversidade

Ao ser a região oceânica onde a presença da luz solar ainda está bem presente é ai que se situa a comunidade de seres que dependem directa ou um pouco indirectamente da luz solar. Essa comunidade é muito rica e variada justamente o conjunto da maioria das espécies que o mais normal dos humanos conhece, desde a vulgar sardinha até ao tubarão, passando pelos manatee. Também é nesta zona que se podem encontrar recifes de coral, que para além de serem uma das belezas do oceano, são também um dos mais ricos ecossistemas submarinos.

Manatee

on sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


Manatee em inglês ou peixe-boi em português, é um mamífero aquático de grande envergadura podendo chegar a pesar 750 Kg e a atingir comprimentos superiores a 4 metros.

Alimentação

Os peixes-boi são herbívoros alimentando-se assim da vegetação aquática. São bastante importantes para os ecossistemas marítimos pois controlam o crescimento dessa mesma vegetação (uma vez que se alimentam desta) enquanto que as suas fezes nutrem o fitoplâncton que por sua vez serve de alimento ao zooplâncton. Como muitos peixes e mesmo as baleias se alimentam de zooplâncton, os peixes-boi acabam por ter um papel muito importante nas cadeias alimentares.

Em risco de extinção

Apesar do seu aspecto algo ameaçador, estes animais são bastante dóceis estando neste momento classificados com vulneráveis, o patamar menos grave dentro dos seres em risco de extinção. O seu tamanho faz com que tenha poucos predadores naturais (praticamente só as orcas, os tubarões e os crocodilos o ameaçam) mas devido à sua lentidão, os peixes-boi são várias vezes atingidos por barcos e hélices o que lhes provocam ferimentos profundos e uma morte quase certa. No entanto o que levou estes animais ao risco de extinção foi a caça de que eram alvo pelos povos indígenas. A sua grande quantidade de carne e os seus ossos que, na altura, eram considerados valiosos, tornaram-no num dos alvos mais apetecíveis por parte dos nativos Norte Americanos.


Outros dados

-Espécies:

Trichechus inunguis;
Trichechus manatus
;
Trichechus senegalensis


-Localização das espécies (por cores):


Links interessantes:
-http://en.wikipedia.org/wiki/Manatee
-http://www.manatees.net/index.html
-http://www.seaworld.org/animal-info/info-books/manatee/index.htm